sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Podcast do Pixel ae!



Olá, mais um post do Dan para vocês!Nos foi proposto em aula que fízessemos um podcast sobre todo o conteúdo do trimestre. E abaixo segue um pouco do que vou desenrolar na minha parte no podcast:


Modernismo


Sabe quando você surta e fica de saco cheio de tudo que está acontecendo e ninguém faz nada pra dar uma mudada nas coisas?Porque diabos temos que ficar desenhando donzelinhas voluptuosas e com a carinha branca?Então, foram essas questões que influenciaram total o povo do Modernismo.O Modernismo veio para romper com o antigo e trazer novos ares às coisas.As coisas meio que esquentaram na Europa e eles resolveram se opor diretamente aos movimentos passados, produzindo trabalhos que não tinham nenhuma ligação com o antigo, coisa que no Brasil foi bem diferente, onde o antigo ainda era utilizado mas de maneira bem diferente propagando o novo da mesma maneira


A Art'Nouveau
Juntamento com o Modernismo tivemos o Art' Nouveau, o primeiro movimento voltado para o mercado, movimento esse que abusava da biônica das coisas, e graças a essa particularidade um tanto quanto interessante bombou no mercado e conseguiu milhares de fãs. O Art Nouveau contava com nomes importantíssimos como Tiffany, com suas luminárias cheias de folhas e florais, Lautrec, um cara meio boêmio mas que fazia uns pôsteres incríveis(já o citei falando sobre os posteres do Moulin Rouge) e Lalique, com suas libélulas coloridas. Esses caras ainda inspiram muita gente nesse período Pós-Moderno.

Esse é um roteiro dos dois assuntos que serão mais comentados, e a conclusão acerca desses assuntos vocês ouvirão no podcast, até porque é muito sem graça eu despejar o texto todo aqui e vocês terem de ouvir isso tudo denovo! rsrs!

Abraço e vejo vocês no próximo post!

Falando de Modernismo

O modernismo deu se origem a partir da indagação - Porque tenho que seguir o que eles acham que é correto? Por que o tradicional é que tá certo? Porque não posso escrever como eu quero? Ou pintar lá fora, ou vestir uma roupa diferente? O modernismo surgiu da necessidade de quebrar essas formas tradicionais, abandoná-las, e construir uma nova cultura. Um exemplo de movimento artístico dentro do Modernismo e o Art Nouveau que preocupados em tornar mais agradáveis os objetos industrializados, os artistas criam elementos decorativos estilizando formas animais e vegetais. Exemplos disso são os desenhos florais aplicados nos pés de ferro das máquinas de costura (como a velha maquina no quarto de costura da minha avó), em papéis de parede, em grades de ferro fundido.
Houve nessa época uma oposição direta aos movimentos artísticos anteriores, oposição essa que era muito forte nos paises da Europa, já por aqui no Brasil tínhamos a seguinte visão – ficaremos livres das antigas algemas porque queremos liberdade para criar, mas isso não quer dizer que lá no passado não possa ter algo o qual eu possa utilizar.
A emoção foi outro ponto importante utilizada como elemento de cisão, ruptura. Era possibilidade de utilizar o louco, o absurdo e o inesperado, despertando emoções que antes, por causa dos padrões tradicionais, não poderiam ser vividas na arte. Mesmo “louco” a arte deveria ter os pés no chão, palpável a realidade de modo a levar ate as pessoas aquilo se desejava transmitir.
De certo o Modernismo mudou e caracterizou todo modo de arte desde a literatura, filosofia, pintura, arquitetura, teatro e, inclusive, o cinema, como o, já comento antes por nós aqui no blog, Cidadão Kane, um filme que quebrou o modo comum de se fazer cinema daquela época, com tomadas de câmera incomuns (de baixo pra cima), iluminação inusitada, transição entre planos enfim um filme sem igual que rompeu o modismo da época e se tornou um clássico.
Hoje em dia existe o questionamento se ainda estamos no Modernismo e se as características já correspondem a outro momento. Na minha opinião acredito que seja cedo para podermos afirmar alguma coisa, mas de certo, de alguma maneira estamos fazendo historia.

Forma segue função, modernismo, expressão e emoção.

FORMA E FUNÇÃO
A forma sempre segue a função, isso é uma visão funcionalista. Nas aulas ministradas pelo professor Archanjo foi ensinado que a função aparece como um elemento determinante e estruturador da forma. Que antes de qualquer estética, vem a funcionalidade. Mas hoje em dia nem sempre é assim, que a estética às vezes vêm à funcionar para a sociedade muito melhor do que o objetivo de função em si. O estereótipo de beleza impostos pela sociedade atual define que a estética vem em primeiro lugar, porém a razão está escancarada desde o final da década de 1910, quando o princípio 'forma segue a função' e a crítica ao ornamento foram adotados por designers e aplicados aos projetos de design moderno, por exemplo: a escola de design Bauhaus, que teve grande influência nesse sentido.




MODERNISMO


O movimento moderno baseou-se na ideia de que as formas "tradicionais" das artes plásticas, literatura, design tornaram-se ultrapassadas, e que se fazia fundamental deixá-las de lado e criar no lugar uma nova cultura. Havia a imposição do novo e abolição do antigo, novos padrões de estéticas eram criadas para serem seguidas. As pessoas precisavam enxergar o "novo", adaptar-se à novas formas de ver a arte e o design, precisavam acima de tudo, largar o antigo, deixar de viver com coisas antigas, passadas.


EXPRESSÃO E EMOÇÃO

Aprendemos que através de linhas faciais, ou movimentos corporais podemos avaliar os sentimentos e emoções das pessoas. No modernismo, a emoção fez total participação, fazendo com que as pessoas sentissem com a arte, o design, a arquitetura, enfim, surgiu um estranhamento das novas formas do artista se expressar. O designer é desafiado à compreender as emoções o tempo todo, por isso é importante para nós sabermos com quem e com o que estamos lidando. Saber interpretar as emoções de um cliente, por exemplo, é fundametal para a desenvoltura de todo um projeto.

Petit Bisous, mon chèries.

Texto sobre Modernismo


A matéria sobre este período abrange dentro de suas discussões as questões de arquitetura, função e forma, design, arte e música, ou seja, reflete sobre todos os contextos culturais.
Num primeiro momento, Modernismo foi a união de diversas formas culturais com o intuito de criar novas formas de apresentação cultural. As pessoas que participaram desses movimentos culturais diziam que o período anterior ao Modernismo estava ultrapassado, que necessitava de mudanças em suas vertentes culturais. O processo de desenvolvimento desse período ocorre na primeira metade do século xx. As pessoas não se acostumavam com a nova realidade, pois tudo que é novo, ao primeiro instante é estranho.
Tanto na Europa como no Brasil, havia uma busca muito grande pela liberdade, expansão na expressão de cada artista. Todos buscavam desenvolver uma proposta mais dinâmica e sair do processo acadêmico.
A relação de forma e função está diretamente relacionada a Arquitetura e Design. Nestas duas modalidades a função é o elemento determinante para a forma que será criada, pois, dependendo da usabilidade de um espaço, produto, ou projeto gráfico, é que será determinado, o material, a cor, a sustentabilidade e principalmente a forma do elemento. Não só a funcionalidade, mas todo o contexto cultural que circunda a Arquitetura ou Design de uma determinada região ou país, é importante para finalização de uma solução formal. As conseqüências emocionais deste movimento estimulavam cada vez mais os indivíduos a novas experimentações.
O filme Citizen Kane foi dirigido por Orson Welles e lançado em 1941, sendo um exemplo de produção que pode ser colocada como modernista. Ele é bem diferente de outros filmes comuns, sua questão narrativa, tecnológica, vestimentas, captação da imagem e iluminação eram bem originais para época.
O filme mostra exatamente a ruptura com padrões tradicionais, acadêmicos.



Rafael Alves
M: 200810682
Design: 4º período
Profº: Marcos Archanjo

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

"Expressando as Expressões" Modernistas

Olá hoje posto para comentar algumas coisas que estudamos na aula do dia 11/09(que pode ser conferida no link: http://www.sendspace.com/file/vtftra). Vimos maneiras de "expressar expressões" através de sensações "pré-implantadas na sua BIOS". Expressões faciais e por vezes corporais são dados importatíssimos para passar a idéia dessas sensações, mas nem sempre é necesário o uso disso para representar, pode-se usar cores e formas que representarão tão bem quanto.

Nos foi solicitado que reproduzíssimos algo sobre essas emoções...Abaixo seguem duas ilustrações minhas, as quais eu usei apenas as expressões, em breve postarei composições em que as cores e as formas expressam esse tipo de emoção.

Cidadão Kane




O filme relata a ascensão de um poderoso mito da imprensa americana:
Charles Foster Kane e foi inspirado na vida do milionário William Randolph Hearst.
O filme tem início com a morte do milionário jornalista Charles Kane, que em seu leito de morte pronuncia sua última palavra antes de expirar: “Rosebud”. Um grupo de jornalistas inicia, assim, uma investigação sobre a vida pessoal de Kane a fim de descobrir o significado da palavra. São os relatos dos velhos conhecidos da vida de Kane que levam o espectador a conhecer a história do empresário. O espectador tem conhecimento da vida de Kane através dos fragmentos de momentos de sua história, desde sua infância, quando morava com sua mãe em um humilde pensionato no interior, até seus últimos momentos em sua luxuosa e opulenta mansão.
"Cidadão Kane" é um poderoso e dramático conto sobre o uso e abusos do dinheiro e do poder. É uma clássica tragédia americana sobre um homem de grande visão e de grande cobiça que chega ao topo e, depois, arruína-se e aos que estão à sua volta. Depois de vermos toda a história vemos a mídia, como uma forma de manipular mentes, logo, Kane era dono de um grande meio de manipular mentes, o jornal. Kane mostra como e até aonde chega o ser humano por causa do dinheiro, manipulando mentes de cidadãos americanos e por causa de várias "armações" a vida de Kane acaba solitária.



A ascensão pela mídia:

Kane em sua queda:

Renè Lalique, Gênio da Art Nouveau!



Hey Folks,

Aqui quem fala é Lorrance, mais uma integrante do Blog Pixels da História. Estou aqui para falar de um artista talentosíssimo: René Jules Lalique. René foi um dos principais nomes dentro do estilo modernista, Art Nouveau.
Lalique era um grande joalheiro e vidreiro francês, cujas criações eram muito originais para sua época. Ele criou jóias, frascos de perfume, copos, taças, candelabros, relógios, enfim.... criações valiosíssimas e com a marca registrada de Lalique, a qualidade! Em seus trabalhos representava a fauna e a flora, principalmente insetos, que era o seu forte. Para Lalique o valor de um objeto não deveria ser medido pelos materiais utilizados em sua criação, mas sim pelo talento do criador. Antes de Lalique os perfumes eram vendidos em potes farmacêuticos, e na joalheria não se usava vidro, esmalte, couro ou marfim. A fábrica que fundou funciona ainda e o seu nome ficou associado à criatividade e à qualidade, com desenhos tanto faustosos como discretos.

Segue abaixo alguns trabalhos de Lalique:




quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Como nos falam as emoções


Da mesma maneira que, por convenção, sabemos que a palavra “cadeira” se refere a uma cadeira em si, sabemos também , mesmo que instintivamente, sem muita vezes nos dar conta, como nos falam as emoções. Um conjunto de pequenos sinais faciais expressões, gestos e trejeitos falam muito mais do que o verbete e seu longo e demorado significado do dicionário referente a uma emoção. Vejamos ... Dicionário Aurélio ... “ felicidade sf 1. Qualidade ou estado de feliz. 2. bom êxito; sucesso.” Oque?! Felicidade não é isso, felicidade é a emoção descrita nessa imagem seja pela maneira que ela sorri, com bochechas que se inflam apertando os olhos acompanhado por um brilho no olhar que se volta pra algo ou alguém que lhe faz feliz .É , isso é felicidade, esta descrito ai na imagem. Pois é Aurélio, dessa vez você errou, ... e o engraçado é que estou feliz por isso.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Eliseu Visconti


Auto retrato, circa 1898
carvão e giz sobre papel
40,2 x 32,6 cm sem assinatura compra, 197
4


EliseuVisconti foi um pintor e designer ítalo-brasileiro ativo entre os séculos XIX e XX. É considerado um dos mais importantes artistas brasileiro do período Arte Nouveau.
Nascido na região da Campânia, emigrou com a família para o Brasil entre 1873 e 1875. A família instalou-se no Rio de Janeiro, onde estudou no Liceu de Artes e Ofícios (1883) e na Academia Imperial de Belas Artes (1885). Foi discípulo de Zeferino da Costa, Rodolfo Amoedo, Henrique Bernadelli, José Maria de Medeiros e Victor Meirelles.
Após muitos anos de trabalho e premiações, Visconti vem a falecer em 15 de outubro de 1944, sua atualidade permanece, retratada em obras com tal grau de versatilidade que, se o colocaram como o mais expressivo representante e figura exponencial no surgimento da pintura moderna, revelam-no também como pioneiro do design no Brasil.

Apresentação, Art' Nouveau e Design


Boa noite, aqui quem vos "posta" é o Dan! "Quem diabos é esse?!" - Essa é provavelmente a pergunta de vocês leitores. Eu sou mais um colaborador do blog "Pixels da História", blog elaborado para as aulas de História do Design, ministradas pelo professor Marcos Archanjo(Também conhecido como Archanjo Arcadia pelas bandas virtuais).
Apresentações feitas, falemos então do tal Art' Nouveau. O movimento em questão vai muito além dos florais batidos dos flyers de festas rave e do portão do seu vizinho que possui tímidas espiraizinhas fundidas na parte de cima.
Art' Nouveau foi o movimento que deixou todas as dondoquinhas loucas para ter um Tiffany ou um Lalique...estão pegando o ponto? O Art' Nouveau foi o primeiro movimento voltado exclusivamente para o Design... Apenas introduzindo o assunto por enquanto, até porque o meu negócio é ilustração e é de um cara que arrasa nela que "falarei" agora,seu nome, Toulose Lautrec.
O cara era boêmio e ainda encontrava tempo pra "fica pintando por aí", ou seja alcool+talento incrível= Cartazes superdesejáveis do Moulin Rouge!
De tanto sair bebendo por aí um belo dia(ou noite, se pensarmos melhor) Henri(esse era o primeiro nome de Lautrec) recebeu o convite para elaborar os cartazes do Moulin Rouge, e com isso "bombando" cada vez mais no mundo da publicidade e revolucionando em um espaço, onde a arte era toda voltada para a igreja. Na mesma linha surgem Mucha e Chéret revolucionando assim também o design de cartaz, e estabelecendo o Art' Nouveau e inspirando diversos artistas conteporâneos.

















Conseguem ver a inspiração no movimento?


Um abraço e até a próxima!