sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Bauhaus, a Pós-Modernidade e a Cibercultura, YAY.

Hey kids, aqui quem fala é a Lorrance e vou falar um pouco sobre a Bauhaus, a Pós-Modernidade e a Cibercultura :)

A Bauhaus foi fundada a partir de um manifesto de Walter Gropius, em 1919, a Bauhaus tem suas origens na fusão entre a Academia de Artes e a Escola de Artes e Ofícios da Alemanha. Impulsionados pelo novo quadro econômico enfrentado pelo país no pós-guerra, o objetivo de seus fundadores era acabar com a separação entre artistas e artesãos. Seu pioneirismo em estabelecer um novo conceito pedagógico - que defendia a modernização radical da vida em bases racionalistas - foi revolucionário na época.
A Bauhaus foi uma das primeiras escolas de Design do mundo e proporcionou grande impulso ao Modernismo, nas áreas do Design e da Arquitetura.

os paradigmas da Bauhaus eram:

• Combater a Arte pela Arte.
• Livre criação para ressaltar a personalidade do indivíduo.
• Mais importante que formar um profissional, é formar indivíduos ligados aos fenômenos culturais e sociais mais expressivos do mundo moderno.
• A Arquitetura e os bens de consumo deveriam primar pela funcionalidade, custo reduzido e orientação para a produção em massa, sem jamais limitar-se apenas a esses objetivos.
• Unindo as áreas de Artes e artesanato, buscava-se a criação de produtos altamente funcionais e com atributos artísticos.
• Gropius: “antes de um exercício puro do racionalismo funcional, a Bauhaus deve procurar definir os limites deste enfoque, e através da separação daquilo que é meramente arbitrário do que é essencial e típico, permitir ao espírito criativo construir o novo em cima da base tecnológica já adquirida pela humanidade.

A filosofia da Bauhaus definiu um estilo em seus produtos despidos de ornamentos, funcionais e econômicos, cujos protótipos saíam de suas oficinas para a execução em série na indústria.


Pós-modernismo e Cybercultura:

O pós-modernismo é a condição sócio-cultural e estética do capitalismo e um dos conceitos mais complicados e polêmicos da contemporaneidade, a cultura da imposição de compra de produtos, a cultura de massa, a utilização da mídia (rádio e televisão) para disseminar essa cultura é até hoje utilizado, como o termo pós-modernismo gera dicordância devido ao não distanciamento histórico suficiente e nem uma ruptura perceptível com os “tempos modernos” não deu para fazer uma digestão do que se passou (e ainda está se passando). “Pós” dá a entender que é aquilo que vem depois de alguma coisa. Pós-Modernidade, então, seria algo que veio depois da Modernidade? Mas o que é Modernidade?

(/modo acadêmico mode on)
Segundo Marx, modernidade “é o permanente revolucionar da produção, o abalar ininterrupto de todas as condições sociais, a incerteza e o movimento eternos. Todas as relações fixas e congeladas, com seu cortejo de vetustas representações e concepções, são dissolvidas, todas as relações recém-formadas envelhecem antes de poderem ossificar-se. Tudo que é sólido se desmancha no ar…”
(/modo acadêmico mode off)

Entendeu? Enfim, se a modernidade é todo esse turbilhão aí, a Pós - Modernidade veio chacoalhar mais ainda o negócio. Para o crítico literário Fredric Jameson (um popstar sociológico da pós-modernidade), o pós-modernismo seria a lógica cultural do capitalismo tardio, uma fase do capitalismo onde a imagem é o centro de tudo, a imagem é o real; outras características são a ausência ou a crise da história, o forte incentivo ao consumismo e a superficialidade de tudo. E, pra fechar, na pós-modernidade o que impera é a falta de um estilo pelo fato de todos os estilos serem válidos: a paródia, a ironia, o pastiche é que ditam as regras.
Pois bem, ainda tem mais. Temos que distinguir Pós-Modernidade de Pós-Modernismo. Parece igual, mas é diferente. Pra simplificar, Pós-Modernismo tem a ver com estilo. Pós-Modernidade, com o contexto sócio-político-cultural, com os conceitos de época, tempo, lugar, o aqui-agora.
Uma das discussões mais interessantes da pós-modernidade é sobre “identidade fragmentada”.
Segundo Stuart Hall, no seu livro “A Identidade Cultural na Pós-Modernidade”, diz que “as velhas identidades, que por tanto tempo estabilizaram o mundo social, estão em declínio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno, até aqui visto como um sujeito unificado. (…) O sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos, identidades que não são unificadas ao redor de um “eu” coerente”.
Tipo assim: todo mundo tem máscaras; você não é a mesma pessoa em diferentes cenários da sua vida: casa, trabalho, faculdade, rua… Você usa linguagens e posturas distintas em cada um desses locais. Você é pai (ou mãe), marido (ou esposa), filho(a), empregado (ou chefe), aluno (ou professor), um simples transeunte…etc. Hoje em dia, esse conceito foi ampliado por causa da tecnologia. Você tem novos espaços para exercitar outras máscaras. Então, você usa nicknames, avatares, ícones. Conversa com gente de qualquer lugar do mundo, na hora que quiser e onde você estiver. Nesse processo, você soma identidades: moderador, blogueiro, comentarista, leitor, autor, webdesigner, podcaster… E é aí que entramos na Cibercultura, que trata-se da forma sócio cultural que advém de uma relação de trocas entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base micro-eletrônicas. Através dessa cibercultura podemos escolher o que queremos para nós, diferente da imposição do consumo de produto “X” do pós-modernismo! Através da internet, podemos ver televisão, ouvir rádios, discutir assuntos ao vivo (Twitter), tudo online, o que nos dá acesso à maiores informações sobre determinados produtos. Acessibilidade de informação é tudo, e ao que podemos prever, uma possível salvação à prisão que é a incógnita pairante do pós-modernismo. (falei bunyto)

Petit bisous mon chèries! ;)

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