sábado, 7 de novembro de 2009


Bauhaus, Pós-Modernidade e Cibercultura


A arquitetura é o principal foco da escola Bauhaus, mas o seu objetivo é o de unificar diversos gêneros culturais. A Bauhaus (Escola alemã de Design e Arquitetura) estimulou o desenvolvimento do Modernismo no campo do Design e Arquitetura. As origens desta Escola estão relacionadas ao movimento Arts and Crafts.

Por parte de Walter Gropius há uma busca por novos paradigmas. A Bauhaus produzia diversas revistas e nelas divulgavam ideologias da Escola. Paul Klee e Kandinsky foram um dos principais mestres da academia alemã, nela havia um método de ensino que propunha inovação, liberdade de criação e execução dos projetos. Um ponto principal em seu método de ensino é um curso similar ao de desenho básico, pois afirmam que a expressão gráfica é essencial para um designer.

O Pós Modernismo segue de forma similar conceitos e características do Modernismo, mas há um exagero nesses aspectos. Não houve uma mudança perceptível do Modernismo para o Pós Modernismo, com isso muitos julgavam o termo Pós Modernismo como precipitado.

Na segunda metade do século XX, iniciam-se mudanças mais evidentes. O surgimento da tecnologia da informação e comunicação foram favoráveis para a expansão dos produtos, mas também selecionam informações que acabam chegando ao público com pouca qualidade. A partir de 1980 origina-se um processo de integração global de vários gêneros. No conjunto de valores culturais desta época encontramos: Multiplicidade, Fragmentação e Entropia.

A crise da representação foi o momento da perda dos referencias que eram utilizados no momento de uma criação. Isso resultou na crise ética e estética. Com a criação de uma sociedade global, integrada, alegou-se que não se deve excluir os movimentos anteriores pois, assim haverá uma perda dos mercados consumidores.

Os recursos audiovisuais são muito utilizados, pelo fato da força da sua mensagem transmitida. A gama (cibercultura) das mídias estimula ainda mais estes meios, formando indivíduos medíocres culturalmente.

A cibercultura é uma forma sócio cultural. Ela é a relação entre a Pós Modernidade e as novas tecnologias digitais e estão expostas para interação com qualquer ser humano. A internet e diversas tecnologias aproximam cada vez mais as pessoas de todo o mundo.

O ciberespaço é um sistema onde todos podem interagir uns com os outros, onde se conectam com as novidades do mundo, se socializam e principalmente evoluem conforme a agilidade das mutações do mundo. Assim como a cibercultura pode trazer consequências boas para milhares de pessoas por todo o mundo, ao mesmo tempo trouxe consequências ruins com relação a questão de socialização entre os indivíduos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Bauhaus, a Pós-Modernidade e a Cibercultura, YAY.

Hey kids, aqui quem fala é a Lorrance e vou falar um pouco sobre a Bauhaus, a Pós-Modernidade e a Cibercultura :)

A Bauhaus foi fundada a partir de um manifesto de Walter Gropius, em 1919, a Bauhaus tem suas origens na fusão entre a Academia de Artes e a Escola de Artes e Ofícios da Alemanha. Impulsionados pelo novo quadro econômico enfrentado pelo país no pós-guerra, o objetivo de seus fundadores era acabar com a separação entre artistas e artesãos. Seu pioneirismo em estabelecer um novo conceito pedagógico - que defendia a modernização radical da vida em bases racionalistas - foi revolucionário na época.
A Bauhaus foi uma das primeiras escolas de Design do mundo e proporcionou grande impulso ao Modernismo, nas áreas do Design e da Arquitetura.

os paradigmas da Bauhaus eram:

• Combater a Arte pela Arte.
• Livre criação para ressaltar a personalidade do indivíduo.
• Mais importante que formar um profissional, é formar indivíduos ligados aos fenômenos culturais e sociais mais expressivos do mundo moderno.
• A Arquitetura e os bens de consumo deveriam primar pela funcionalidade, custo reduzido e orientação para a produção em massa, sem jamais limitar-se apenas a esses objetivos.
• Unindo as áreas de Artes e artesanato, buscava-se a criação de produtos altamente funcionais e com atributos artísticos.
• Gropius: “antes de um exercício puro do racionalismo funcional, a Bauhaus deve procurar definir os limites deste enfoque, e através da separação daquilo que é meramente arbitrário do que é essencial e típico, permitir ao espírito criativo construir o novo em cima da base tecnológica já adquirida pela humanidade.

A filosofia da Bauhaus definiu um estilo em seus produtos despidos de ornamentos, funcionais e econômicos, cujos protótipos saíam de suas oficinas para a execução em série na indústria.


Pós-modernismo e Cybercultura:

O pós-modernismo é a condição sócio-cultural e estética do capitalismo e um dos conceitos mais complicados e polêmicos da contemporaneidade, a cultura da imposição de compra de produtos, a cultura de massa, a utilização da mídia (rádio e televisão) para disseminar essa cultura é até hoje utilizado, como o termo pós-modernismo gera dicordância devido ao não distanciamento histórico suficiente e nem uma ruptura perceptível com os “tempos modernos” não deu para fazer uma digestão do que se passou (e ainda está se passando). “Pós” dá a entender que é aquilo que vem depois de alguma coisa. Pós-Modernidade, então, seria algo que veio depois da Modernidade? Mas o que é Modernidade?

(/modo acadêmico mode on)
Segundo Marx, modernidade “é o permanente revolucionar da produção, o abalar ininterrupto de todas as condições sociais, a incerteza e o movimento eternos. Todas as relações fixas e congeladas, com seu cortejo de vetustas representações e concepções, são dissolvidas, todas as relações recém-formadas envelhecem antes de poderem ossificar-se. Tudo que é sólido se desmancha no ar…”
(/modo acadêmico mode off)

Entendeu? Enfim, se a modernidade é todo esse turbilhão aí, a Pós - Modernidade veio chacoalhar mais ainda o negócio. Para o crítico literário Fredric Jameson (um popstar sociológico da pós-modernidade), o pós-modernismo seria a lógica cultural do capitalismo tardio, uma fase do capitalismo onde a imagem é o centro de tudo, a imagem é o real; outras características são a ausência ou a crise da história, o forte incentivo ao consumismo e a superficialidade de tudo. E, pra fechar, na pós-modernidade o que impera é a falta de um estilo pelo fato de todos os estilos serem válidos: a paródia, a ironia, o pastiche é que ditam as regras.
Pois bem, ainda tem mais. Temos que distinguir Pós-Modernidade de Pós-Modernismo. Parece igual, mas é diferente. Pra simplificar, Pós-Modernismo tem a ver com estilo. Pós-Modernidade, com o contexto sócio-político-cultural, com os conceitos de época, tempo, lugar, o aqui-agora.
Uma das discussões mais interessantes da pós-modernidade é sobre “identidade fragmentada”.
Segundo Stuart Hall, no seu livro “A Identidade Cultural na Pós-Modernidade”, diz que “as velhas identidades, que por tanto tempo estabilizaram o mundo social, estão em declínio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno, até aqui visto como um sujeito unificado. (…) O sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos, identidades que não são unificadas ao redor de um “eu” coerente”.
Tipo assim: todo mundo tem máscaras; você não é a mesma pessoa em diferentes cenários da sua vida: casa, trabalho, faculdade, rua… Você usa linguagens e posturas distintas em cada um desses locais. Você é pai (ou mãe), marido (ou esposa), filho(a), empregado (ou chefe), aluno (ou professor), um simples transeunte…etc. Hoje em dia, esse conceito foi ampliado por causa da tecnologia. Você tem novos espaços para exercitar outras máscaras. Então, você usa nicknames, avatares, ícones. Conversa com gente de qualquer lugar do mundo, na hora que quiser e onde você estiver. Nesse processo, você soma identidades: moderador, blogueiro, comentarista, leitor, autor, webdesigner, podcaster… E é aí que entramos na Cibercultura, que trata-se da forma sócio cultural que advém de uma relação de trocas entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base micro-eletrônicas. Através dessa cibercultura podemos escolher o que queremos para nós, diferente da imposição do consumo de produto “X” do pós-modernismo! Através da internet, podemos ver televisão, ouvir rádios, discutir assuntos ao vivo (Twitter), tudo online, o que nos dá acesso à maiores informações sobre determinados produtos. Acessibilidade de informação é tudo, e ao que podemos prever, uma possível salvação à prisão que é a incógnita pairante do pós-modernismo. (falei bunyto)

Petit bisous mon chèries! ;)

De Gropius até o Twitter


Contando mais alguns pixels ao longo da historia, dado seqüência as postagens anteriores, começo o post de hoje falando sobre Walter Gropius, que com equação Arte + Conhecimento Técnico, foi o fundador de uma das primeiras escolas de Design do mundo – a Bauhaus. Com equilíbrio entre forma e função, se pensava em produção seriada, sem se descuidar da funcionalidade (técnico) e estética (arte).
Para disseminar seus estudos a escola publicava uma revista chamada Bauhaus, uma serie de livros chamados Bauhausbücher, alem de organizar exposições. Apesar de ter sido perseguida e fechada pelo governo nazista, a bauhaus reabre e se mantêm ate hoje como uma das melhores universidades da Alemanha.
Chegando ao tão questionado “pós- modernismo”, ou hipermodernidade, ou ... enfim, a esse período o qual vivemos, com questões econômicas, sociais, culturais e estéticas, particulares e contemporâneas; com a queda de verdades antes tão absolutas; com uma velocidade de informações e produção de cultura impulsionada pelo desenvolvimento de tecnologias como TV e rádio; com uma cultura de massa tão rentável como nunca, porem manipulada, visando os interesses de poucos. Cultura que se fragmenta, com a irrelevância da referencia, que não se preocupa com qualidade ou ideologia, na qual a único objetivo e potencializar os lucros...
Porem surge um conceito de cibercultura, estimulada pela soma da informática e telecomunicação, tendo como base relações de troca dentro de um espaço eletrônico virtual. Agora aquele se mostrava submisso a consumir daquilo que lhe era imposto, tem a possibilidade de estar em qualquer posição dentro desse ciclo de consumo de cultura. Ele produz, consome, indaga, questiona...
Informações que antes apenas se pluralizava através de publicações em livros e revistas hoje contam com meios que se propagam em PG. Pra terminar, ao invés de dizer “Plante uma arvore, escreva um livro”, eu digo “Plante um livro”. Produza conhecimento.

Roteiro do Videocast do Pixels!

Olá! Aqui quem vos digita é o Dan, e estou aqui para falar um pouco sobre o primeiro videocast do blog pixels da história. Nesse primeiro momento, abordaremos Bauhaus, Pós-Modernismo e Cybercultura.
Começando por uma das primeiras grandes escolas de design do mundo, idealizada por Walter Gropius, a Bauhaus proporcionou um grande impulso ao Modernismo e teve sua origem no Arts and Crafts(que defendia a “dignidade medieval, do artesanato e artesão”).
A idéia inicial da escola, era criar uma instituição onde a arquitetura se integrasse ao artesanato e consequentemente às artes.
Com o término da guerra, novos tempos vieram, e Gropius percebeu então, que eram necessários novos paradigmas, que teriam de ser mais adequados e que refletissem o tempo em que estavam vivendo.
Os paradigmas eram:
- Não à arte por arte;
- Contra a livre criação para ressaltar a personalidade de alguém.
- Formar indivíduos ligados aos fenômenos culturais e sociais mais expressivos do mundo
- Prezar a funcionalidade.
No seu projeto de ensino, a Bauhaus tinha propostas de mudança, onde a máquina e a produção em série era valorizada, o desenho de produto era enfatizado etc.
Havia também no plano de ensino uma aula de desenho básico, onde a máxima, era a de que o aluno não poderia ter medo de se expressar graficamente.
E o último ponto , mas não menos interessante, era o fato de que os alunos não tinham aulas de história durante o curso básico. Vocês devem se perguntar o porque disso...esse acesso a essas informações de datas anteriores, eram privadas dos alunos, para que isso não influenciasse diretamente o trabalho de alguém, fazendo com que ele desenvolvesse a tua arte , antes de agregar referências de outros períodos artísticos.
Outro ponto interessante, foi a característica que tomou conta dos produtos vindos da Bauhaus. Embora não tenha sido nada imposto, os produtos da Bauhaus vinha com uma característica básica, a extrema funcionalidade e estética cubista, vinda como se fosse uma espécie de testamento artístico da época.
Pós-Modernismo
A idéia básica de Pós-Modernidade é: condição estética e cultural do capitalismo contemporâneo, onde há o fim da metanarrativa e o descrédito de grandes esquemas explicativos. A ciência, a partir daqui, não é mais considerada a fonte de todas as verdades, pois, nenhuma verdade é absoluta.
Os pontos mais característicos da pós-modernidade, são: a forma de pensar da sociedade e as tecnologias empregadas, assim como a cultura de massa, onde as outras culturas, como a erudita e a nacional são repreendidas devido a massificação e a filtragem da qualidade cultural. No período pós-moderno, não é a qualidade que importa e sim, o número de vendas daquele “produto”, pois somos todos consumidores de um mesmo tipo de “alimento”.
Os valores pós-modernistas são:
-A multiplicidade;
-A fragmentação;
- Entropia.
Devido a isso, ocorre a destruição de todos os valores que seriam então, responsáveis pela orientação do pensamento, o que resulta em uma crise estética e ética.
Esses valores todos são defendidos, dentro de uma premissa que diz que não há pessoa que possa ficar de fora dessa inclusão capitalista, o que faz o pós-modernismo, ser uma rede captadora de consumidores vorazes, buscando cada vez mais consumidores, que consumam dentro e também fora de suas limitações.
Para conseguir essa tal sonhada dominação, a imagem se torna o todo, e pode-se dizer que ela conta com o “Power up” da “Intermídialização”, onde tudo é mostrado para assimilação rápida, formando pessoas sem senso crítico e perceptivo.
Cybercultura
A cybercultura vem da relação entre sociedade, cultura e novas tecnologias micro eletrônicas, que teve seu BOOM com o casamento entre a telecomunicação com a informática.
O movimento não tem como cabeça absoluta a tecnologia, mas sim a relação que as pessoas fizeram através desses anteparos. O que se potencializa nos últimos anos da vida de todos nós.
A tecnologia , amplia a relação entre os usuários, fazendo então uma rede de cérebros, trocando experiências e informações. Essa transformação veio para libertar o ser humano de suas amarras corporais, possibilitando-o de estar presente em tudo e em qualquer lugar.
Pequena Linha do Tempo da Cybercultura:
1950- Nasce a Cybercultura;
1970- Torna-se popular com computadores;
1980- Se estabelece por meio do avanço das ferramentas e internet, que se populariza em meados dos anos 80.
A informação passa a não ser de um seleto grupo, mas sim de todos e cai numa linha infinita de trocas.
Enfim, podemos dizer que a cybercultura liderou uma série de mudanças nos meios do lazer, trabalho, escolas e principalmente na mídia.
Abaixo, vocês podem conferir o vídeo Prometheus, a revolução da mídia:

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Podcast do Pixel ae!



Olá, mais um post do Dan para vocês!Nos foi proposto em aula que fízessemos um podcast sobre todo o conteúdo do trimestre. E abaixo segue um pouco do que vou desenrolar na minha parte no podcast:


Modernismo


Sabe quando você surta e fica de saco cheio de tudo que está acontecendo e ninguém faz nada pra dar uma mudada nas coisas?Porque diabos temos que ficar desenhando donzelinhas voluptuosas e com a carinha branca?Então, foram essas questões que influenciaram total o povo do Modernismo.O Modernismo veio para romper com o antigo e trazer novos ares às coisas.As coisas meio que esquentaram na Europa e eles resolveram se opor diretamente aos movimentos passados, produzindo trabalhos que não tinham nenhuma ligação com o antigo, coisa que no Brasil foi bem diferente, onde o antigo ainda era utilizado mas de maneira bem diferente propagando o novo da mesma maneira


A Art'Nouveau
Juntamento com o Modernismo tivemos o Art' Nouveau, o primeiro movimento voltado para o mercado, movimento esse que abusava da biônica das coisas, e graças a essa particularidade um tanto quanto interessante bombou no mercado e conseguiu milhares de fãs. O Art Nouveau contava com nomes importantíssimos como Tiffany, com suas luminárias cheias de folhas e florais, Lautrec, um cara meio boêmio mas que fazia uns pôsteres incríveis(já o citei falando sobre os posteres do Moulin Rouge) e Lalique, com suas libélulas coloridas. Esses caras ainda inspiram muita gente nesse período Pós-Moderno.

Esse é um roteiro dos dois assuntos que serão mais comentados, e a conclusão acerca desses assuntos vocês ouvirão no podcast, até porque é muito sem graça eu despejar o texto todo aqui e vocês terem de ouvir isso tudo denovo! rsrs!

Abraço e vejo vocês no próximo post!

Falando de Modernismo

O modernismo deu se origem a partir da indagação - Porque tenho que seguir o que eles acham que é correto? Por que o tradicional é que tá certo? Porque não posso escrever como eu quero? Ou pintar lá fora, ou vestir uma roupa diferente? O modernismo surgiu da necessidade de quebrar essas formas tradicionais, abandoná-las, e construir uma nova cultura. Um exemplo de movimento artístico dentro do Modernismo e o Art Nouveau que preocupados em tornar mais agradáveis os objetos industrializados, os artistas criam elementos decorativos estilizando formas animais e vegetais. Exemplos disso são os desenhos florais aplicados nos pés de ferro das máquinas de costura (como a velha maquina no quarto de costura da minha avó), em papéis de parede, em grades de ferro fundido.
Houve nessa época uma oposição direta aos movimentos artísticos anteriores, oposição essa que era muito forte nos paises da Europa, já por aqui no Brasil tínhamos a seguinte visão – ficaremos livres das antigas algemas porque queremos liberdade para criar, mas isso não quer dizer que lá no passado não possa ter algo o qual eu possa utilizar.
A emoção foi outro ponto importante utilizada como elemento de cisão, ruptura. Era possibilidade de utilizar o louco, o absurdo e o inesperado, despertando emoções que antes, por causa dos padrões tradicionais, não poderiam ser vividas na arte. Mesmo “louco” a arte deveria ter os pés no chão, palpável a realidade de modo a levar ate as pessoas aquilo se desejava transmitir.
De certo o Modernismo mudou e caracterizou todo modo de arte desde a literatura, filosofia, pintura, arquitetura, teatro e, inclusive, o cinema, como o, já comento antes por nós aqui no blog, Cidadão Kane, um filme que quebrou o modo comum de se fazer cinema daquela época, com tomadas de câmera incomuns (de baixo pra cima), iluminação inusitada, transição entre planos enfim um filme sem igual que rompeu o modismo da época e se tornou um clássico.
Hoje em dia existe o questionamento se ainda estamos no Modernismo e se as características já correspondem a outro momento. Na minha opinião acredito que seja cedo para podermos afirmar alguma coisa, mas de certo, de alguma maneira estamos fazendo historia.

Forma segue função, modernismo, expressão e emoção.

FORMA E FUNÇÃO
A forma sempre segue a função, isso é uma visão funcionalista. Nas aulas ministradas pelo professor Archanjo foi ensinado que a função aparece como um elemento determinante e estruturador da forma. Que antes de qualquer estética, vem a funcionalidade. Mas hoje em dia nem sempre é assim, que a estética às vezes vêm à funcionar para a sociedade muito melhor do que o objetivo de função em si. O estereótipo de beleza impostos pela sociedade atual define que a estética vem em primeiro lugar, porém a razão está escancarada desde o final da década de 1910, quando o princípio 'forma segue a função' e a crítica ao ornamento foram adotados por designers e aplicados aos projetos de design moderno, por exemplo: a escola de design Bauhaus, que teve grande influência nesse sentido.




MODERNISMO


O movimento moderno baseou-se na ideia de que as formas "tradicionais" das artes plásticas, literatura, design tornaram-se ultrapassadas, e que se fazia fundamental deixá-las de lado e criar no lugar uma nova cultura. Havia a imposição do novo e abolição do antigo, novos padrões de estéticas eram criadas para serem seguidas. As pessoas precisavam enxergar o "novo", adaptar-se à novas formas de ver a arte e o design, precisavam acima de tudo, largar o antigo, deixar de viver com coisas antigas, passadas.


EXPRESSÃO E EMOÇÃO

Aprendemos que através de linhas faciais, ou movimentos corporais podemos avaliar os sentimentos e emoções das pessoas. No modernismo, a emoção fez total participação, fazendo com que as pessoas sentissem com a arte, o design, a arquitetura, enfim, surgiu um estranhamento das novas formas do artista se expressar. O designer é desafiado à compreender as emoções o tempo todo, por isso é importante para nós sabermos com quem e com o que estamos lidando. Saber interpretar as emoções de um cliente, por exemplo, é fundametal para a desenvoltura de todo um projeto.

Petit Bisous, mon chèries.

Texto sobre Modernismo


A matéria sobre este período abrange dentro de suas discussões as questões de arquitetura, função e forma, design, arte e música, ou seja, reflete sobre todos os contextos culturais.
Num primeiro momento, Modernismo foi a união de diversas formas culturais com o intuito de criar novas formas de apresentação cultural. As pessoas que participaram desses movimentos culturais diziam que o período anterior ao Modernismo estava ultrapassado, que necessitava de mudanças em suas vertentes culturais. O processo de desenvolvimento desse período ocorre na primeira metade do século xx. As pessoas não se acostumavam com a nova realidade, pois tudo que é novo, ao primeiro instante é estranho.
Tanto na Europa como no Brasil, havia uma busca muito grande pela liberdade, expansão na expressão de cada artista. Todos buscavam desenvolver uma proposta mais dinâmica e sair do processo acadêmico.
A relação de forma e função está diretamente relacionada a Arquitetura e Design. Nestas duas modalidades a função é o elemento determinante para a forma que será criada, pois, dependendo da usabilidade de um espaço, produto, ou projeto gráfico, é que será determinado, o material, a cor, a sustentabilidade e principalmente a forma do elemento. Não só a funcionalidade, mas todo o contexto cultural que circunda a Arquitetura ou Design de uma determinada região ou país, é importante para finalização de uma solução formal. As conseqüências emocionais deste movimento estimulavam cada vez mais os indivíduos a novas experimentações.
O filme Citizen Kane foi dirigido por Orson Welles e lançado em 1941, sendo um exemplo de produção que pode ser colocada como modernista. Ele é bem diferente de outros filmes comuns, sua questão narrativa, tecnológica, vestimentas, captação da imagem e iluminação eram bem originais para época.
O filme mostra exatamente a ruptura com padrões tradicionais, acadêmicos.



Rafael Alves
M: 200810682
Design: 4º período
Profº: Marcos Archanjo

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

"Expressando as Expressões" Modernistas

Olá hoje posto para comentar algumas coisas que estudamos na aula do dia 11/09(que pode ser conferida no link: http://www.sendspace.com/file/vtftra). Vimos maneiras de "expressar expressões" através de sensações "pré-implantadas na sua BIOS". Expressões faciais e por vezes corporais são dados importatíssimos para passar a idéia dessas sensações, mas nem sempre é necesário o uso disso para representar, pode-se usar cores e formas que representarão tão bem quanto.

Nos foi solicitado que reproduzíssimos algo sobre essas emoções...Abaixo seguem duas ilustrações minhas, as quais eu usei apenas as expressões, em breve postarei composições em que as cores e as formas expressam esse tipo de emoção.

Cidadão Kane




O filme relata a ascensão de um poderoso mito da imprensa americana:
Charles Foster Kane e foi inspirado na vida do milionário William Randolph Hearst.
O filme tem início com a morte do milionário jornalista Charles Kane, que em seu leito de morte pronuncia sua última palavra antes de expirar: “Rosebud”. Um grupo de jornalistas inicia, assim, uma investigação sobre a vida pessoal de Kane a fim de descobrir o significado da palavra. São os relatos dos velhos conhecidos da vida de Kane que levam o espectador a conhecer a história do empresário. O espectador tem conhecimento da vida de Kane através dos fragmentos de momentos de sua história, desde sua infância, quando morava com sua mãe em um humilde pensionato no interior, até seus últimos momentos em sua luxuosa e opulenta mansão.
"Cidadão Kane" é um poderoso e dramático conto sobre o uso e abusos do dinheiro e do poder. É uma clássica tragédia americana sobre um homem de grande visão e de grande cobiça que chega ao topo e, depois, arruína-se e aos que estão à sua volta. Depois de vermos toda a história vemos a mídia, como uma forma de manipular mentes, logo, Kane era dono de um grande meio de manipular mentes, o jornal. Kane mostra como e até aonde chega o ser humano por causa do dinheiro, manipulando mentes de cidadãos americanos e por causa de várias "armações" a vida de Kane acaba solitária.



A ascensão pela mídia:

Kane em sua queda:

Renè Lalique, Gênio da Art Nouveau!



Hey Folks,

Aqui quem fala é Lorrance, mais uma integrante do Blog Pixels da História. Estou aqui para falar de um artista talentosíssimo: René Jules Lalique. René foi um dos principais nomes dentro do estilo modernista, Art Nouveau.
Lalique era um grande joalheiro e vidreiro francês, cujas criações eram muito originais para sua época. Ele criou jóias, frascos de perfume, copos, taças, candelabros, relógios, enfim.... criações valiosíssimas e com a marca registrada de Lalique, a qualidade! Em seus trabalhos representava a fauna e a flora, principalmente insetos, que era o seu forte. Para Lalique o valor de um objeto não deveria ser medido pelos materiais utilizados em sua criação, mas sim pelo talento do criador. Antes de Lalique os perfumes eram vendidos em potes farmacêuticos, e na joalheria não se usava vidro, esmalte, couro ou marfim. A fábrica que fundou funciona ainda e o seu nome ficou associado à criatividade e à qualidade, com desenhos tanto faustosos como discretos.

Segue abaixo alguns trabalhos de Lalique:




quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Como nos falam as emoções


Da mesma maneira que, por convenção, sabemos que a palavra “cadeira” se refere a uma cadeira em si, sabemos também , mesmo que instintivamente, sem muita vezes nos dar conta, como nos falam as emoções. Um conjunto de pequenos sinais faciais expressões, gestos e trejeitos falam muito mais do que o verbete e seu longo e demorado significado do dicionário referente a uma emoção. Vejamos ... Dicionário Aurélio ... “ felicidade sf 1. Qualidade ou estado de feliz. 2. bom êxito; sucesso.” Oque?! Felicidade não é isso, felicidade é a emoção descrita nessa imagem seja pela maneira que ela sorri, com bochechas que se inflam apertando os olhos acompanhado por um brilho no olhar que se volta pra algo ou alguém que lhe faz feliz .É , isso é felicidade, esta descrito ai na imagem. Pois é Aurélio, dessa vez você errou, ... e o engraçado é que estou feliz por isso.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Eliseu Visconti


Auto retrato, circa 1898
carvão e giz sobre papel
40,2 x 32,6 cm sem assinatura compra, 197
4


EliseuVisconti foi um pintor e designer ítalo-brasileiro ativo entre os séculos XIX e XX. É considerado um dos mais importantes artistas brasileiro do período Arte Nouveau.
Nascido na região da Campânia, emigrou com a família para o Brasil entre 1873 e 1875. A família instalou-se no Rio de Janeiro, onde estudou no Liceu de Artes e Ofícios (1883) e na Academia Imperial de Belas Artes (1885). Foi discípulo de Zeferino da Costa, Rodolfo Amoedo, Henrique Bernadelli, José Maria de Medeiros e Victor Meirelles.
Após muitos anos de trabalho e premiações, Visconti vem a falecer em 15 de outubro de 1944, sua atualidade permanece, retratada em obras com tal grau de versatilidade que, se o colocaram como o mais expressivo representante e figura exponencial no surgimento da pintura moderna, revelam-no também como pioneiro do design no Brasil.

Apresentação, Art' Nouveau e Design


Boa noite, aqui quem vos "posta" é o Dan! "Quem diabos é esse?!" - Essa é provavelmente a pergunta de vocês leitores. Eu sou mais um colaborador do blog "Pixels da História", blog elaborado para as aulas de História do Design, ministradas pelo professor Marcos Archanjo(Também conhecido como Archanjo Arcadia pelas bandas virtuais).
Apresentações feitas, falemos então do tal Art' Nouveau. O movimento em questão vai muito além dos florais batidos dos flyers de festas rave e do portão do seu vizinho que possui tímidas espiraizinhas fundidas na parte de cima.
Art' Nouveau foi o movimento que deixou todas as dondoquinhas loucas para ter um Tiffany ou um Lalique...estão pegando o ponto? O Art' Nouveau foi o primeiro movimento voltado exclusivamente para o Design... Apenas introduzindo o assunto por enquanto, até porque o meu negócio é ilustração e é de um cara que arrasa nela que "falarei" agora,seu nome, Toulose Lautrec.
O cara era boêmio e ainda encontrava tempo pra "fica pintando por aí", ou seja alcool+talento incrível= Cartazes superdesejáveis do Moulin Rouge!
De tanto sair bebendo por aí um belo dia(ou noite, se pensarmos melhor) Henri(esse era o primeiro nome de Lautrec) recebeu o convite para elaborar os cartazes do Moulin Rouge, e com isso "bombando" cada vez mais no mundo da publicidade e revolucionando em um espaço, onde a arte era toda voltada para a igreja. Na mesma linha surgem Mucha e Chéret revolucionando assim também o design de cartaz, e estabelecendo o Art' Nouveau e inspirando diversos artistas conteporâneos.

















Conseguem ver a inspiração no movimento?


Um abraço e até a próxima!


sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Dando um volta na Casa Tassel


Casa Tassel (1892-1893), obra-prima de Victor Horta um dos grandes nomes do Art Nouveau que, através da arquitetura, amadureceu o movimento na Bélgica influenciando também outros paises. Em suas construções, não só a Casa Tassel, mas também o Palacete Solvay (1895-1900), a Casa do Povo (1896-1899), e sua própria residência em Bruxelas (1898-1899), apresentavam interiores com composições fantásticas. Ele conseguiu fazer ferro fundido “germinar” atribuindo a ele formas orgânicas que estruturavam toda a arquitetura e uniu a isso artes menores como mosaico, vitral e carpintaria, detalhes que juntos formavam um todo. Victor atendeu bem o conceito do Art Nouveau, tornar mais agradável e harmonioso as linhas duras dos objetos industrializados da época, trabalhos como o dele e o de outros artistas servem como inspiração e referencia para projetos de designers de hoje. Se curvas como essas forem utilizadas hoje com propósito, conceito e racionalidade serão bem vindas. Mas não esqueça propósito, conceito e racionalidade. Victor Horta agradece.